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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Prova (2023) de Filosofia - modelo (lembrando que os conteúdos não são necessariamente os mesmos deste ano!)

 

01. Leia as afirmações abaixo:

I- A Filosofia é definida como a ciência que estuda o pensamento e existência humanos, à margem da análise racional.

II- A Filosofia, segundo Heidegger, busca a “desconstrução” das nossas certezas.

III- A Filosofia, sob a ótica de Heidegger, tende ao recrudescimento do senso comum, em prejuízo da subversão do pensamento.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são falsas;

b) somente I e III são falsas;

c) somente II e III são falsas;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

 

02. Leia as afirmações a seguir:

I- O processo de construção do conhecimento assentado na “análise” e na “síntese” vem ao encontro do pensamento filosófico.  

II- A origem do pensamento humano deu-se na Grécia Antiga, onde a Filosofia sepultou definitiva e completamente a experiência religiosa.

III- A mitologia teve importante papel na busca de respostas aos dilemas da existência humana.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são verdadeiras;

b) somente II e III são verdadeiras;

c) somente I e III são verdadeiras;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

 

03. Leia o texto a seguir:

Por considerar a raça humana irremediavelmente perdida e cheia de defeitos, Zeus, o soberano dos deuses, resolveu acabar com ela. Para isso, provocou um dilúvio no mundo para afogar a humanidade. Apenas o casal formado por Deucalião e Pirra seria poupado, em virtude de sua bondade. Zeus os aconselhou a construírem uma arca e se abrigarem nela. Depois de flutuar nove dias e nove noites, sobre as águas da tormenta, a arca parou no topo de uma montanha, onde o casal desembarcou. Quando as águas baixaram, apareceu Hermes, o mensageiro de Zeus, e lhes disse que o soberano satisfaria qualquer desejo dos dois. Deucalião lhe disse que queriam ter amigos. Hermes determinou que ambos jogassem por cima dos ombros pedras recolhidas do chão. As pedras jogadas por Deucalião se transformaram em homens ao atingir o solo. As pedras de Pirra tornaram-se mulheres e, assim, o mundo foi repovoado. (Fonte: https://educacao.uol.com.br)

 

A partir do texto acima e com base nas aulas, leia as afirmações abaixo:

I- A mitologia grega, ao contrário da mitologia de outros povos (germânicos, indígenas, africanos, etc.), buscava explicar a origem da humanidade.  

II- O mundo ocidental, especialmente por meio do judaísmo e cristianismo, distanciou-se por completo do pensamento grego.

III- A Filosofia, no momento que se estabelece a “ciência” encerra seu papel na busca da(s) verdade(s).

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são verdadeiras;

b) somente I e III são verdadeiras;

c) somente II e III são verdadeiras;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

 

04. Observe a imagem abaixo:

A Simbologia do Mito da Caverna de Platão para nós cristãos :: CAVALEIROS  TEMPLÁRIOS SOTI

A partir da imagem acima e com base nas aulas, é correto afirmar:

I- O “mito da caverna”, de Sócrates, traz como ideia central o papel da razão e da lógica na perpetuação do senso comum.

II- Segundo Platão, a Filosofia – a partir do pensamento lógico e racional – tende a romper com o senso comum, este último quase sempre assentado na alienação e ignorância.

III- Para Platão, importante pensador medieval, a “caverna” é o espaço mais adequado à proteção e desenvolvimento do pensamento lógico-racional.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são falsas;

b) somente I e III são falsas;

c) somente II e III são falsas;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

 

05. Leia as afirmações abaixo:

I- Descartes, Maquiavel e Montesquieu, todos eles pensadores renascentistas, tinham em comum a defesa de uma Monarquia assentada no poder absoluto do rei.

II- Karl Marx, antecessor de Hobbes, via o Socialismo inglês como única forma de superação da luta de classes e fim do governo proletário.

III- O embate de ideias e pontos de vista – segundo a Filosofia – compromete o diálogo e prejudica a construção de uma sociedade democrática.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são falsas;

b) somente I e III são falsas;

c) somente II e III são falsas;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

 

06. Leia as afirmações abaixo:

I- A “programação genética” no homem – diferentemente dos demais animais e vegetais – prepondera sobre a capacidade simbólica.

II- Segundo Fernando Savater, com a dotação genética o homem recebe a capacidade inata de levar a cabo comportamentos não inatos.

III- A capacidade simbólica guarda relação com importantes valores, como a ética, solidariedade, responsabilidade, respeito e resiliência.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são verdadeiras;

b) somente I e III são verdadeiras;

c) somente II e III são verdadeiras;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

 

07. No que diz respeito à liberdade de ação, assinale a melhor alternativa:

a) não é absoluta e nem tampouco nula;

b) não é absoluta, mas é nula;

c) é absoluta, mas não é nula;

d) é absoluta e nula;

e) todas as alternativas.   

 

08. Complete as lacunas no texto a seguir:

Para ele, numa situação em que chamava de ___________ (um conceito que se refere a uma sociedade sem Estado, sem leis) prevalecia uma ____________________. Se voltássemos a um passado remoto, antes de a humanidade criar governos e outras formas de controlar a liberdade dos indivíduos, veríamos que os maiores inimigos do homem  ________os animais selvagens ou a natureza. ___________ dizia que, no estado de natureza, o homem é o lobo do homem. (Fonte: https://filosofianaescola.com).

A alternativa que melhor preenche os espaços acima é:

a) estado de natureza – paz social – eram – Marx;

b) estado de humanidade – guerra das elites contra os pobres – eram – Marx;

c) estado de humanidade – paz social – não eram – Hobbes;

d) estado de natureza – guerra de todos contra todos – não eram – Hobbes;

e) estado de natureza – paz social – eram – Hobbes.   

 

09. Complete as lacunas no texto a seguir:

Enquanto Michelângelo esculpia Davi e Da Vinci pintava a Mona Lisa, ___________ mostrava o outro lado da Itália Renascentista, uma região _____________. A Itália estava dividida em províncias que se digladiavam entre si. É nesse contexto que o pensador concebe a ideia de uma estabilidade política que não emana de Deus, ou de sistemas políticos, mas de governantes que saibam se manter no poder num mundo de incertezas. (Fonte: https://super.abril.com.br)

 

A alternativa que melhor preenche os espaços acima é:

a) Maquiavel – tranquila e instável;

b) Maquiavel – violenta e instável;

c) Hobbes – tranquila e estável;

d) Montesquieu – tranquila e estável;

e) Montesquieu – violenta e estável;

 

10. Leia o texto a seguir:

Althusser afirma que, para que a produção sobreviva, é necessário que ela faça a reprodução dos meios de produção. Tais meios de produção são formados pelas forças produtivas e pelas relações de produção existentes. A reprodução da força de trabalho se dá fora da empresa, e o meio material pelo qual ela se reproduz é o salário. Assim, o salário é indispensável para a reconstituição da força de trabalho do assalariado (vestimentas, alimentação, etc.), e também é indispensável à educação das crianças.

Contudo, não basta apenas fazer com que a força de trabalho se reproduza: ela deve ser capaz de manusear as máquinas e equipamentos da empresa. Esta qualificação ocorre através do sistema escolar capitalista, e é aqui – principalmente – que entra a ideia de aparelho ideológico do estado. Na escola, além de ler e escrever, aprende-se também as regras do bom comportamento, ou seja, aprende-se a ser submisso à ordem vigente, fazendo com que os operários sejam submissos em relação à ideologia dominante. Além da escola, também a Igreja e outros aparelhos, como o Exército, são aparelhos ideológicos do Estado. Eles dominam não pelo uso da força, e sim pelo uso da ideologia para manter a classe dominante no poder. (Fonte: https://profmatheus.com/2009/10/31/os-aparelhos-ideologicos-do-estado/)

A partir do texto acima e com base nas aulas, leia as afirmações abaixo:

I- O pensamento do autor mencionado no texto coaduna-se ao pensamento liberal, opondo-se sobretudo ao marxismo.

II- Segundo Althusser, a escola – diferentemente da igreja e do exército – não representa um aparelho ideológico do Estado.  

III- A escola – segundo o pensamento de Althusser – serve para “domesticar” os corpos, servindo portanto aos interesses das classes dominantes.

Quanto às afirmações acima, é correto dizer:

a) somente I e II são falsas;

b) somente I e III são falsas;

c) somente II e III são falsas;

d) I, II e III são verdadeiras;

e) I, II e III são falsas.

terça-feira, 19 de março de 2024

PENSAMENTOS - JANEIRO E FEVEREIRO 2024

Para ter acesso às postagens originais (com imagens), acesse:

https://www.facebook.com/gilvan.andradeteixeira/?locale=pt_BR 

 07/01/24 - Quem somos? Um ínfimo grão de areia no Universo. Por que então tamanha arrogância, prepotência, egoísmo, vaidade, individualismo, violência contra si e em relação ao outro? Por que espezinhar o sentimento alheio, menosprezar, discriminar, alienar? Por que a acumulação doentia de penduricalhos incapazes de nos tornar imortais ou sequer garantir alguns segundos de vida a mais? Afinal, a morte é certa para quem esbanja e para quem passa fome. Assim como é inevitável para o letrado e iletrado, para o patrão e o empregado, para o fazendeiro e o sem-terra... O que nos diferencia, senão a capacidade de darmos sentido à vida? Ainda que seja frágil, passageira e marcada por obstáculos de todo tipo. Onde encontrá-lo? Numa esperança pós-morte? Pode ser, mas não basta! O sentido precisa ser atribuído e conjugado, também, no presente, no respeito e cuidado consigo e com os outros, na relação que estabelecemos com nosso meio. Afinal, nossa "casa" precisa disso... Grande beijo!

07/01/24 - "As instituições permaneceram íntegras". A frase que ouvi num conhecido programa de televisão, alusiva ao fatídico oito de janeiro de 2023, a dos ditos "atos golpistas", traz uma série de perigosos equívocos. O principal deles é aquele que passa a ideia de que nossas "instituições" são "íntegras". De que instituições estamos falando? De que integridade estamos tratando? No Brasil, historicamente, o Estado sempre esteve e está nas mãos de grupos políticos e econômicos que jamais representaram ou representam o interesse da maioria da população. Grupos que perpetuam privilégios e fazem dos espaços públicos um balcão de negócios, mera extensão dos interesses particulares, em prejuízo do interesse público. Qual serviço público funciona a contento neste país? Saúde, educação, segurança, saneamento, transporte? Nenhum! Conhecidas famílias fincadas no coronelismo e no cabresto seguem dando as cartas. Executivo, Legislativo e Judiciário neste país são um retumbante fracasso, servindo a interesses outros que não aqueles por nós desejados. O dinheiro público que falta nas incontáveis favelas e cortiços, sobra nos palácios, gabinetes e tribunais. O Estado brasileiro nunca foi e nem tampouco é "íntegro". O que temos, ao longo da história, é - por vezes - uma reacomodação de interesses, mas sempre espúrios e nada republicanos. Sai a banda podre, entra a banda fétida. Da dança das cadeiras, a maioria não participa. Da "festa", quem paga a conta (eu e tu) não é convidado. Portanto, o oito de janeiro de 2023 é apenas mais um, dentre tantos outros, tristes e lamentáveis, mas não surpreendentes, capítulo da vergonhosa trajetória desta republiqueta chamada Brasil. Abençoada semana a todos...

09/01/24- Equador, de joelhos diante do crime organizado. Só lá? Absolutamente... Por aqui, é notório, a situação não difere. O crime organizado, há muito vem dando as cartas do jogo, seja por meio da violência, seja ainda através da cooptação de agentes públicos, financiamento de campanhas eleitorais, compra de decisões judiciais, dentre outros... Controla presídios, garante privilégios às lideranças, suborna servidores... Divide cidades, das menores às maiores, como se presas fossem (não são?) Mostra-se presente em todos os Poderes, aberta ou sorrateiramente. Estabelece a pena de morte, decidindo quem vive ou não! O crime organizado se alimenta e ganha força na mesma medida da desorganização e patetice do Estado. A impunidade, clara e inequívoca neste país, leveda a insegurança da população e recrudesce o poder das facções. As cracolândias atestam a incompetência do Poder Público e leniência estatal frente ao poder do tráfico. As veias da América Latina seguem abertas, sangrando, reproduzindo o histórico desprezo com nossa gente. Grande abraço!

10/01/24 - Moralidade e legalidade. Ética e legalidade. Apesar da insistência de muitos, seja por ignorância, seja ainda de forma proposital, em confundirem os conceitos, estes são por demais distintos. A normativa legal deveria caminhar na mesma direção da moral (temporal e espacial) e, principalmente, da ética (valores universais e atemporais). Contudo, não é o que se vê, em especial nos países que teimam em trilhar outros caminhos que não o da verdadeira democracia (não este arremedo que por aqui temos). No Brasil tem sido assim! A incessante, confusa, contraditória e excessiva produção legislativa faz do país um manicômio "legal". Não por acaso, nossos Tribunais Superiores terem caráter eminentemente político e não técnico. Cabe, via de regra, ao Executivo definir o perfil de "louco" a ocupar o STF e STJ, por exemplo... Não fosse assim, como dar conta de decisões, em última instância, sem ferir os princípios teóricos (só teóricos!) da Magna Carta? Da mesma forma o Legislativo. Cabe a este, quase sempre, a elaboração de leis (ultimamente, com o auxílio - quando não protagonismo - da chamada inteligência artificial, quiçá para compensar a falta de inteligência dos parlamentares...), muitas delas sem nenhuma relevância e menos ainda voltadas ao interesse público. A estupidez do Estado brasileiro ajuda a explicar o porquê do dito "Estado paralelo" (crime organizado) estar, cada vez mais, suplantando o "Estado oficial". Este tem, a olhos vistos, pedido a bênção daquele para agir... Tudo isso para lembrar, meus queridos amigos e amigas, que o respeito ou desrespeito à lei não significa, necessariamente, violação aos princípios da ética e da moralidade. Torço para que tenhamos um país onde o Estado e seu arcabouço jurídico caminhem na mesma direção, a da ética, e que os direitos gravados na Constituição de 1988 deixem o campo do discurso e se materializem. Beijo no coração de vocês!

11/01/24 - A indicação de Lewandowski para o Ministério da Justiça não surpreende e só confirma a ululante certeza de que no Brasil a separação de Poderes, defendida por Montesquieu e garantida nas verdadeiras democracias modernas, não passa de discurso. Farinha do mesmo saco, como reza um conhecido ditado popular! Assim são os grupos políticos (sim, o Judiciário é parte desse jogo) em nossa republiqueta. O atual chefe do Executivo e o antigo Ministro do STF apenas estão colhendo os frutos da promiscuidade entre os Poderes. Como não desconfiar da imparcialidade de uma Corte cujo membros foram escolhidos por critérios eleitoreiros e político-partidários? Quem fiscaliza quem? Quem cuida do "galinheiro", senão a raposa? Perde o Brasil! Perdemos nós! Grande beijo no coração.

20/01/24 - Pena de morte a todo agente público corrupto, lacaio, que tergiversa com a verdade... Pena de morte ao agente público que mantém seus privilégios por meio do engodo, da maracutaia, da negociata, da troca de favores, do nepotismo. Pena de morte ao agente público que lesa o contribuinte por meio de processos licitatórios fraudulentos, onde as cartas marcadas - embora por todos conhecidas - seguem no baralho, sob olhar omisso de quem deveria fiscalizar. Pena de morte ao agente público, concursado ou não, engravatado ou togado, que faz do cargo/função trampolim para obtenção de dividendos que ofendem à ética e moralidade públicas. Pena de morte ao agente público que por ação ou omissão contribui para perpetuação da infame desigualdade social. Pena de morte ao agente público que não cumpre com as promessas feitas em período de campanha eleitoral. Pena de morte ao agente público que frauda o ponto, foge do trabalho como o diabo foge da cruz, rasga o Regime Jurídico e mantém-se na função por outros meios que não o mérito. Pena de morte ao agente público que, dolosamente, faz mau uso dos recursos públicos, contribuindo para a manutenção e agravamento dos já péssimos serviços prestados à população. Pena de morte ao agente público que faz do ordenamento jurídico ferramenta de dominação e expropriação da população já sofrida. Pena de morte ao agente público que anda de mãos dadas com o tráfico e crime organizado. Matemo-los todos por inanição! Aos que detêm mandatos , retire deles o teu voto. Aos acobertados pelo manto do concurso, busque os teus direitos! Denuncie, pressione, processe... Seja esta a pena capital a essa praga que, infelizmente, vem contaminando os espaços públicos, maculando a imagem daquela parcela de servidores (maioria) que cumpre, zelosa e competentemente, com suas obrigações. A estes meu fraternal abraço!

21/01/24 - A falta de energia e água em vários municípios gaúchos - milhares de residências, há quase uma semana sem tais serviços básicos - atesta, inequivocamente, a INCOMPETÊNCIA não apenas das prestadoras de serviços, mas também do Poder Público. Importante ressaltar que, vergonhosa e infelizmente, há muito comumente um conluio entre interesses de tais empresas e daqueles que deveriam representar a população. Do contrário, como explicar a omissão de quem deveria fiscalizar e punir o desserviço dessas empresas? Como explicar tamanha letargia? Sobra discurso, porém falta prática. Abunda a covardia, carece seriedade e transparência! Mais fácil atribuir a responsabilidade às mudanças climáticas do que admitir a necessidade de mudança de postura frente ao interesse público. Faça de teu voto ferramenta para mudar essa prática tão comum como criminosa. Minha solidariedade a todos os que já não suportam carregar o fardo do descaso do Poder Público!

22/01/24 - Quem pagará a conta? Sim, quem arcará com o prejuízo individual e coletivo em decorrência da falta de água/luz? Sugiro, como forma de protesto, sejam levados os produtos estragados (alimentos, eletrodomésticos, etc.) para frente da Prefeitura de tua cidade, da Câmara e do Fórum... Uma forma de demonstrar teu descontentamento diante deste Estado que nem de perto cumpre com sua função. Faça isso! O fétido cheiro combinará com o estado de putrefação dos serviços públicos, do descompromisso do Legislativo e incompetência do Judiciário. Abraço!

22/01/24 - Este ano teremos eleições municipais. Serão escolhidos vereadores e prefeitos. Lanço um desafio. Vamos arrancar TODOS os vereadores da Câmara da cidade, como demonstração de absoluto descontentamento em relação à forma como conduziram o mandato. Renove o Legislativo e dê um recado claro de que a Casa do Povo não é covil para incompetentes e descomprometidos com o interesse público. Da mesma forma no que diz respeito ao chefe do Executivo municipal. Arranque-o da cadeira e deixe oxigenar o poder. Vote em novos nomes, homens e mulheres que, comprovadamente, demonstrem compromisso com a população, especialmente a que mais precisa. Exija do teu candidato que acabe com a farra dos Cargos em Comissão (CCs) e FGs sem qualquer critério técnico. Mande as famílias tradicionais, que ano após ano fazem dos espaços públicos extensão da própria casa, para onde jamais teriam que ter saído: o sepulcro do esquecimento. Abraço a todos os indignados!

23/01/24 - Paz duradoura na Palestina! Não haverá... Os discursos bem articulados de importantes lideranças como do Papa Francisco, dos Presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, da ONU, dentre outros, são palavras jogadas ao vento, sem NENHUM resultado prático. Não haverá paz duradoura na Palestina! Importante lembrar tratar-se de uma região em litígio eterno, conflito este alimentado por inúmeros interesses políticos, econômicos, religiosos, militares, estratégicos... A única verdade nua e crua, impossível de ser escondida sob os escombros da propaganda milionária a criar narrativas que dançam conforme a música, é que trata-se de uma geopolítica da maldade, onde a principal vítima é a população cívil: israelense e árabe (predominante na Palestina). Confiar em quem? No Hamas, grupo terrorista? No governo de Israel, em busca de um controverso e criminoso "espaço vital"? Nos Estados Unidos, país mais beligerante dos últimos cento e cinquenta anos? Na Rússia, governada por um mal disfarçado ditador há mais de vinte anos no poder? Na ONU, refém do poder de veto dos "bonitos" do Conselho de Segurança? Não haverá paz duradoura na Palestina! Ao que tudo indica, Abraão seguirá pranteando a infindável desavença entre seus filhos e a Palestina (hoje a Faixa de Gaza, e amanhã?) afundanda num mar de sangue. Abraço a todos os que, de fato, buscam a paz!

23/01/24 - Fundo Eleitoral, uma vergonha! Votado e, obviamente, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo Presidente, o Fundo atesta a serviço de quem está o Estado no Brasil. Da população? Não... Está, isto sim, a serviço daqueles que historicamente surrupiam os recursos públicos. Mudam a bandeira, o discurso, a sigla partidária, mas o resultado é sempre o mesmo! O Fundo Eleitoral é um deboche, verdadeiro tapa na cara do contribuinte que sustenta a corja. O Presidencialismo de coalizão parece justificar toda e qualquer maldade. Em nome da governabilidade (leia-se troca de favores), vende-se a alma ao Diabo! Neste país, ele tem nome e sobrenome... Grande abraço a todos!

23/01/24 - Nova Roma do Sul, município do interior do Rio Grande do Sul, prova ser possível um novo jeito de fazer política. Romper com a burocracia (esta não é garantia de eficiência, lisura e transparência) estúpida a alimentar agentes públicos despreparados, com os descaminhos e maracutaias tão comuns nos processos licitatórios e emendas parlamentares. Estas, importante lembrar, há muito vêm sendo usadas como moeda de troca entre os Poderes (especialmente, Executivo e Legislativo) e manutenção dos currais eleitorais. A população do pequeno município gaúcho optou por trilhar outro caminho! Arregaçou as mangas e, em tempo recorde e a um preço infinitamente menor do que o orçado pelo governo estadual, construiu a ponte tão necessária ao escoamento da produção e deslocamento de sua gente. Assumiu o protagonismo e fez valer o real sentido da política! Parabéns e que a iniciativa de Nova Roma do Sul sirva de exemplo a todos nós.

23/01/24 - O IBGE mudou, novamente, o nome dos "aglomerados subnormais". Voltaram a ser chamados de "favelas" e "comunidades urbanas". Interessante como no Brasil gostamos de palavras de efeito! Na prática, o que mudou ou mudará? Absolutamente nada! O serviço público continuará não chegando em tais comunidades. Seguirão elas reféns do tráfico e do crime organizado. Continuarão convivendo com a falta de infraestrutura básica. Permanecerão à margem de uma sociedade preconceituosa e excludente. A volta à denominação "favela", tenham certeza, mais soa como brincadeira de mau gosto, uma forma de "mudar" sem mudar... Simples assim! O que essas comunidades precisam é de dignidade, geração de renda, segurança, saúde, educação de qualidade. Discursos e jargões não trazem qualquer alívio à vida desses valorosos brasileiros. Beijo no coração de todos, favelados ou não, moradores de aglomerados subnormais ou "normais" (kkkkkk, onde estão estes últimos?).

24/01/24 - Ratos! Estão por toda parte. Especialmente onde abunda a sujeira! Alguns usam gravata, outros toga... Os espaços públicos estão cheio deles. Multiplicam-se em ano eleitoral, infestando os corredores e gabinetes. Correm de um lado para outro em busca de uma cadeira, de preferência com um belo encosto, onde possam pousar para selfies. Atrapalham o serviço público, mas seguem agarrados a seus Cargos em Comissão e Funções Gratificadas, quase sempre bem gordinhos. Alguns desses ratos mal aparecem nas repartições, sequer à noite, o que os diferencia das demais espécies. Sabem, isso sim, é sacudir bandeiras e propagar nas redes sociais a narrativa oficial de quem os sustenta, ainda que por meio de recursos de terceiros. Os ratos transmitem não apenas doenças (preguiça, indolência, ignorância, puxassaquismo, incompetência, etc.), mas impregnam o ambiente com o cheiro fétido de um sistema viciado. Alguns ratos têm pedigree, carregam sobrenome de ratazanas tradicionais que, ano após ano, não largam o queijo. Existem ratos boçais e até mesmo os que carregam sob as patas diplomas e certificados. Feito fantasmas, surgem muitas vezes do nada! Num piscar de olhos estão aqui e acolá. A quantidade deles é diretamente proporcional à saúde do tecido social. Este, quanto maior o estado de putrefação, mais sofre com a praga. Ratos não convivem bem com a luz da transparência e menos ainda com a promoção através do mérito. Como detê-los? Desratizando os espaços públicos, separando o joio do trigo, fazendo valer o poder do voto para colocar nos postos estratégicos homens e mulheres comprometidos com o interesse público, com a ética e com a defesa dos princípios norteadores da Administração. Beijo no coração!

25/01/24 - Santa Catarina, dezessete prefeitos presos em pouco mais de um ano! Apesar do estado vizinho colocar o Rio Grande do Sul no bolso em termos de crescimento econômico e desenvolvimento social, apresenta alguns sérios problemas em comum. A corrupção, sob várias formas, é um deles. Até quando seguiremos sustentando e reproduzindo esses vícios? Reza um ditado popular que cada povo tem o governante que merece! Não deixa de ser uma verdade, ao menos em parte. Mantemos a bandidagem no poder quando votamos mal, por exemplo. Urna, importante lembrar, não é penico. Precisamos deixar de fazer dela a latrina que conduz e reconduz chefes do Executivo e membros do Legislativo Brasil afora. É legítimo reclamar dos péssimos serviços públicos? Sim, porém insuficiente e incoerente. Afinal, colhemos aquilo que semeamos. Semear tua confiança por meio do voto equivocado, impensado, trocado por brindes ou por uma mamada nas tetas de uma Secretaria custa caro, muito caro. Não apenas para ti, mas para toda sociedade. És, portanto, corresponsável pela falta de vagas nas escolas, péssimo atendimento nos postos de saúde, escassez de leitos nos hospitais, tributação insana e irresponsável sobre o contribuinte, multiplicação de sanguessugas nas repartições públicas, licitações fraudulentas, problemas no fornecimento de energia e água, vias públicas esburacadas feito queijo suíço e tantas outras fragilidades por todos conhecidas e vividas (exceto a casta privilegiada formada pelos "donos do capital" e alguns poucos servidores públicos). Sejamos, portanto cuidadosos, zelosos e criteriosos na escolha daqueles que, em tese (quase sempre, apenas em tese) irão nos representar. Faça do teu voto uma poderosa arma, não contra tua cabeça, mas contra os reais inimigos. Grande abraço!

25/01/24 - Brumadinho... Janeiro de 2019, lembram? Duzentos e setenta vidas ceifadas pela irresponsabilidade de alguns, sob olhar omisso do Estado. Ninguém, eu disse, ninguém foi ainda responsabilizado. A falta de celeridade do Judiciário (para julgar em causa própria é rápido feito raio) faz doer ainda mais a lancinante dor do interminável luto dos familiares. A ultrajante impunidade ofende o Direito (neste país, mera ficção) e atesta a pífia qualidade de nossa fajuta República. Espero que o sangue das vítimas caia sobre cada um dos que, por ação e/ou omissão, contribuíram para o infame crime ocorrido há meia década. Abraço nos corações enlutados!

26/01/24 - Licitações, uma das principais portas de acesso e reprodução da corrupção. Falhas por todos os lados, desde a abertura do processo licitatório, passando pelo acompanhamento, desdobramento e fiscalização. Os setores responsáveis, muito comumente, deixam a desejar, seja por incompetência, seja ainda por "vocação" criminosa. Cartas marcadas, critérios suspeitos objetivando direcionar o processo em benefício de determinada "empresa" (muitas vezes, de fundo de quintal), adesão à Ata de preços de outros entes sob argumento, por vezes, falacioso de agilizar o trâmite, etecétera... Falta planejamento, seriedade e espírito público! As consequências não poderiam ser mais trágicas... Serviços essenciais (coleta de lixo, construção e reforma de escolas, pavimentação, iluminação, por exemplo) viram um banquete para determinados grupos. Prepondera a triste lógica do "toma lá, dá cá", de "uma mão lava a outra"... O recurso público, que deveria ser sagrado, é desviado para o crime organizado e retorna, em parte, para o financiamento de campanhas eleitorais. Simples assim... Recruta-se um exército de agentes "cegos, surdos e mudos" que ao fazerem vistas grossas ao problema acabam por banalizar o que deveria ser execrado. Daí a importância do papel dos órgãos fiscalizadores. Não podem condescender com o círculo vicioso da malversação do dinheiro público. Grande e fraternal abraço!

26/01/24 - Separação de Poderes? No Brasil, é balela! O princípio trazido desde o Iluminismo é um faz de conta por estas terras. Vejamos... Quem indica os Ministros da Suprema Côrte? O Executivo, com aprovação (em troca de recursos) do Legislativo. Nos níveis estadual e municipal, regra geral, a mesma lógica perversa. Quem comanda, em geral, as Secretarias? Figurinhas indicadas pelos partidos políticos que compõem a tão falada "base" que dá sustentação ao chefe do Executivo. Como haver, portanto, independência entre os Poderes? Não existe almoço de graça na política! Mente quem tenta te convencer do contrário. Por vezes, é verdade, o conluio sofre turbulências, puxadas de tapete e golpes palacianos. Quem outrora era "situação" vira "oposição". Sequer ficam ruborizados. Pudera, afinal na cara de pau deles não corre sangue, mas a seiva da negociata e defesa de interesse privado e/ou de grupos. Não por acaso, filhos e apadrinhados de figurinhas timbradas ocupam - quase sempre sem nenhum mérito - espaços privilegiados em inúmeras repartições públicas. O que deveria ser espaço do cidadão vira covil de interesses espúrios, cabide de emprego e moeda de troca entre os que fazem da política ferramenta de criação e perpetuação de privilégios. É, o século das luzes parece não ter chegado por aqui... Talvez com ele venha, também, a necessária guilhotina a "cortar cabeças" daqueles que insistem em escantear e explorar nossa gente! Beijo no coração.

27/01/24 - Onze anos desde a tragédia anunciada da Boate Kiss, onde duzentas e quarenta e duas vidas foram ceifadas em Santa Maria, minha cidade natal. O tempo decorrido é um inegável atestado da incompetência do Judiciário brasileiro. Sobram desculpas, explicações jurídicas e outras evasivas que, no fundo, só agravam a dor dos amigos e familiares das vítimas. Quem foi responsabilizado? Importante lembrar que, ironicamente, o Prefeito à época inclusive foi, posteriormente, premiado com uma "boquinha" no governo estadual. No Brasil é assim! Impera a impunidade, em nome do pretenso transitado em julgado. Enquanto isso, é gambiarra para todo lado, até que dê merda! Quantas outros espaços privados e públicos que deveriam ter PPCIs e Alvarás devidamente atualizados não os têm? Quem deveria fiscalizar não o faz. Eventuais tensionamentos, vez por outra, do Ministério Público vão sendo "resolvidos" por meio da procrastinação. Empurra-se com a barriga. Até porque o papel aceita tudo! Até que dê merda... Quando isso acontece, deflagra-se uma verdadeira caça às bruxas. Quase sempre sobra para o estagiário! Difícil medir a saudade e sofrimento de quem perdeu alguém na Kiss. Fácil, contudo, compreeder a revolta e decepção frente ao Judiciário. A falta de celeridade deste último - o que não é novidade - esgaça a ferida e aguça a convicção de que não somos um país sério. Meu sincero abraço aos corações enlutados!

28/01/24 - Firulas! Alguns prováveis candidatos, já de olho no próximo pleito, usam as redes sociais para tentarem convencer o eleitor de que são a escolha certa. Para isso, pegam criancinhas no colo, calçam botas e aventuram-se na lama, carregam peso, cortam galhos de árvores... Enfim, fazem o que, até então, nunca fizeram. Milagre talvez! O certo é que as redes sociais são um convite para quem deseja enganar e para aqueles que se deixam ludibriar. Não por acaso, temos um nível intelectual e de formação política tão pífio. O ensino, de péssima qualidade, atende a determinados objetivos, um deles o de manter o "gado", alegre e sorridente, no corredor do abatedouro. Desconfie, portanto, do agente público que adora os holofotes, que faz da imagem (jamais ela encerra a verdade!) seu material de campanha. Aposte, isso sim, naqueles e naquelas que - mesmo sem a certeza dos dividendos políticos - simplesmente FAZEM, apresentam RESULTADOS, sem jamais perderem de vista a ética e os princípios da Administração Pública. Abração!

29/01/24 - A MALDIÇÃO dos Cargos em Comissão (CCs). Ainda hoje estava lendo uma matéria sobre o caso da capital gaúcha que, mesmo violando a legislação, aumentou os salários dos ditos servidores. Não apenas lá, mas em vários outros municípios e demais entes federados, prevalece a MALDIÇÃO! Condeno, como todos sabem, não o servidor, afinal está no papel dele aproveitar a oportunidade de mamar nas tetas do Estado. Minha indignação é em relação ao Cargo em si, vergonhosa ferramenta usada, quase sempre, com outros fins que não o interesse público. Os Cargos em Comissão, via de regra, atendem a objetivos eleitoreiros, onde mantém-se um exército de tremuladores de bandeiras partidárias, fazedores de bocas de urna, marqueteiros e propagadores da "versão" oficial dos fatos, completamente distinta da realidade e avessa à verdade. Alguns, inclusive, fazem "carreira" como CCs. Vão-se os anéis, ficam eles... Importante lembrar que o CC é um servidor que entrou não pela porta da frente (concurso público), mas por meio do "convite" de alguém. Trata-se, portanto, de um "favor" e, como tal, precisa ser pago. Aí mora um dos principais problemas dos Cargos em Comissão. A forma como se paga a "oportunidade" oferecida. O preço é comumente muito alto, especialmente para a sociedade como um todo. O uso dos Cargos em Comissão, sem obedecer a critérios técnicos, alimenta o círculo vicioso do aparelhamento dos espaços públicos para outros fins que não aqueles que deveriam norteá-los. Abraço a todos!

30/01/24 - A Transparência Internacional apontou o óbvio. A população brasileira vê o país como um antro de corrupção. Mais do que isso! Conseguimos piorar, ainda mais, nos últimos dois anos, a sensação de que o Estado por aqui não é sério. Um dos principais fatores que nos coloca na vergonhosa posição (adoramos, ao que parece, o vexame) é a "confusão" criminosa e nada republicana entre os Poderes. Paira uma profunda desconfiança sobre eles! Por que será? A multiplicação dos Conselhos de Direitos, também lembrado na pesquisa, em nada têm conseguido melhorar o triste quadro. Pudera, muitos deles aparelhados pelos "donos do poder" e seus amigos, distanciando-se por completo do propósito, em tese, esperado. Historicamente, temos demonstrado mais afeição ao discurso do que à prática e resultados. Exemplo disso é a educação. Tecemos os ditos Planos nos níveis federal, estaduais e municipais. Resultado? Pífio, desastroso, vexatório... Somos como o ferreiro que passa a vida inteira a preparar o instrumento, sem jamais usá-lo. O que deveria ser planejamento vira embromação e a ação vira procrastinação. Passou da hora de rompermos o "quadro da dor", deixar no passado as lamentáveis posições nos rankings sombrios da violência, fome, concentração de renda, serviços de educação e saúde, por exemplo. Abandonar o ufanismo do "país do futuro" e darmos atenção ao presente. É neste tempo que conjugamos o comer, estudar, trabalhar, morar, divertir, viver... Abraço aos que são deste tempo!

31/01/24 - Vamos colocar Cachoeirinha na vitrine. Não de forma negativa, como tem sido. Façamos do município um exemplo a ser seguido por todos aqueles que abominam o jeito de fazer "política" neste país. Não vote em NENHUM dos atuais VEREADORES, em especial aos que já tenham exercido dois ou mais mandatos, independente de partido político. Será o recado do eleitor aos membros não apenas do Legislativo, mas também do Executivo. Deixemos claro a quem pertence o poder! Caso não saibas quem são os atuais membros da Câmara, acesse o site desta última.

https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.cmcachoeirinha.rs.gov.br%2Fvereadores%2Fmandato%3A2021-2024-4%2Fexercicio%3A1%3Ffbclid%3DIwAR2cK83FdPYTZEsz0qL5DaCuKgCTnuffoXycDFsyT5l1iX4snKtvW3GY4GE&h=AT3b_iE5DGmKgID8vFiPtV8VSGnOLG6Wjn-3NfB7vL_9P5vAcVFDfIOzj02Ejn_kDYOyJrFrJFDwlP406GtqM0Si5-7ylaxWPa8F1kaOrrg1PjCTg-1OnfVzlomQMXzS33cb&__tn__=%2CmH-R&c[0]=AT34JorDbfancIVfVQo5CKjLyea3c_6CnE6Qs6fvCaVwJgUVtBFx6JRb4SFEz_TCEAFpE8ou1QpwZBGK46SnpUu7ooYAexzxHzHUswrTW91mIpB_4xOEWexo7ZosvM8nCbHtrpsEmyTKabPVXPwovQPHIrPOnPk4sdolxOvqOf0iAWZLF-Cn

01/02/24 - Aumento do ICMS sobre combustíveis, gás de cozinha, etc.. Nenhuma novidade! É o velho e tirano jeito de "resolver" o problema de caixa do Tesouro. A política tributária irresponsável e insana neste país atenta contra a vida dos brasileiros, especialmente os mais pobres. Rouba-lhes a pouca comida que têm. Prejudica, ainda, a classe produtiva, inviabilizando muitos negócios (boa parte deles não sobrevive aos dois primeiros anos). Sim, a política tributária no Brasil é criminosa! A falta de correção da tabela do Imposto de Renda, por exemplo, extorque o contribuinte, principalmente o de menor renda. A dita Reforma Tributária, por um lado, tende a simplificar a cobrança de impostos e tributos, mas, por outro, não representa nenhum avanço significativo na diminuição da carga tributária sobre quem sustenta o Estado. Por aqui paga-se impostos de país desenvolvido, mas desfruta-se serviços públicos de país extremamente subdesenvolvido. Temos um Estado que NÃO SERVE, mas SERVE-SE da população. Bom início de fevereiro e abraço aos sobreviventes!

02/02/24 - Passou a valer no Rio de Janeiro, por meio de lei, a proibição do uso de celulares em todas as escolas públicas municipais. A vedação se dá dentro do ambiente escolar, inclusive durante o intervalo (recreio). O uso do aparelho só poderá ocorrer em situações excepcionais descritas no próprio diploma legal. A medida, aparentemente extrema, é bem-vinda. Acredito, contudo, que infelizmente, assim como tantas outras leis neste país, não "pegará". Importante lembrar que já existem muitos estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, por exemplo) e municípios que possuem leis similares, algumas delas com quase duas décadas de existência. Quem as conhece? Quem as cumpre? Ainda assim, ao menos tais normativas instrumentalizam as instituições de ensino para que adotem medidas contra o uso do aparelho nos espaços escolares. O desafio é romper o "faz de conta" e fazer valer a legislação. Para isso, faz-se necessário coragem e firmeza por parte de gestores, professores e famílias. A responsabilidade é de todos!

04/02/24 - No Brasil, existem mais templos religiosos do que escolas e hospitais juntos! É o que diz recente pesquisa... O dado merece profunda reflexão. Do estudo, depreende-se algumas conclusões um tanto que óbvias. A primeira, é que o número de templos vem crescendo de forma estratosférica. Pudera, muitos deles mera forma de arrecadar recursos, lavar dinheiro e abarrotar os bolsos de alguns pilantras travestidos de "líderes espirituais". Nesses casos, é um Evangelho às avessas, onde multiplicam-se não os pães, peixes e vinho, mas o patrimônio de alguns poucos. Até porque, importante lembrar, neste país os templos têm "salvo-conduto" tributário... Quanto ao número de escolas e hospitais, preocupa não apenas o número dessas instituições, afinal a oferta de vagas (especialmente na Educação Infantil) e leitos mostra-se insuficiente. Preocupa, sobretudo, a péssima qualidade dos serviços prestados à população. Nossas crianças e jovens (que conseguem ingressar e permanecer na escola) passam pelos Ensinos Fundamental e Médio e, ao saírem, não detêm as habilidades e competências mínimas necessárias. Já na Saúde, uma infinidade de pessoas aguardam na interminável "fila" de exames, procedimentos e internações, muitas delas encontrando a face, não do médico, mas da morte. Esta, diferentemente do Estado, é "competente" e "pontual". O maior número de templos religiosos frente à quantidade de escolas e hospitais é, portanto, sintomático! Aponta para um país que privilegia não a razão e a ciência, mas a frágil esperança de que o "futuro pertence a Deus". Quem ganha com isso, senão aqueles que terceirizam a responsabilidade do Estado? Aqueles que se locupletam com a fé alheia? Aqueles que se mantêm nas cadeiras do Legislativo e Executivo? Aqueles que sonegam impostos, confundindo deliberadamente os patrimônios privado e da instituição religiosa? A fé, tenho dito, é algo relevante. Ela pode e deve ser conjugada com a razão, pois ambas constituintes da natureza humana. Não deve ser, contudo, ingênua. Não deve, ainda, alienar, aprisionar, servir de cabresto. "A Deus o que é de Deus, a César o que é de César", lembram? As tristes consequências das intempéries (chuvas torrenciais, ventos fortes, estiagem, etc.), falta de vagas nas escolas e de leitos nos hospitais são, sobretudo, resultantes das ações humanas, não divinas. Vontade de Deus? Não! Irresponsabilidade tua, falta de cuidado com o outro e com o meio, incompetência do Estado... Faça, portanto, tua parte! Exerça com ética e inteligência teu papel como pai/mãe, filho/a, professor/a, aluno/a, esposo/a, eleitor/a, trabalhador/a. Abraço!

04/02/24 - Neste ano teremos eleições (Prefeito e Vereadores). Teremos, ainda, em Cachoeirinha/RS pleito para escolha dos gestores das escolas públicas municipais. Em quem votarei? Ainda não sei... Contudo, tenho clareza em quem NÃO VOTAREI!

* Não votarei em quem tenha exercido, de forma consecutiva ou não, dois ou mais mandatos na mesma função. O poder precisa ser oxigenado, abrindo espaço para novas lideranças. Caso o gestor insista em permanecer por tanto tempo agarrado à função, DESCONFIE! Muito provavelmente sofra da síndrome da tirania e autoritarismo, ainda que velada.
* Não votarei em quem defenda posicionamento extremista, independente da tez ideológica. A capacidade de diálogo com o diferente é indispensável numa democracia. Atemorizar, perseguir e melindrar vozes discordantes soa como arbitrário.
* Não votarei em quem galgou postos na vida pública por meio do "lastro" familiar, ajeitamentos ou apadrinhamentos. O espaço público deve estar pautado no mérito, na competência e na estrita observância dos princípios da Administração.
* Não votarei em quem fizer uso de qualquer recurso público (inclusive do maldito e imoral Fundo Eleitoral) para se promover;
* Não votarei em quem só lembra da "comunidade" no período eleitoral ou por meio de discursos vazios. Esquece dela, contudo, no dia a dia, na hora da tomada de decisões ou na partilha dos dividendos;
* Não votarei em quem troca de partido como quem troca de roupa, conforme a conveniência;
* Não votarei em quem faz oposição sistemática, sem compromisso com o interesse público;
* Não votarei em quem defender ideias e princípios distintos daqueles que acredito. Partido político genuíno é aquele que representa uma parcela da população. O indivíduo ou grupo partidário que alega falar em nome de "todos" fere a verdade e não passa de um bravateiro;
* Não votarei em quem compra votos e mantém currais eleitorais por meio do medo e do engodo;
* Não votarei em quem esteja, sob qualquer forma, envolvido com o crime organizado e com o tráfico;
* Não votarei em quem manipula e/ou patrocina membros de Conselhos como forma de influenciar nas decisões de instâncias que deveriam representar a coletividade;
* Não votarei em quem usa a máquina pública (inclusive a escola) para benefício próprio, privilegiando alguns em detrimento de outros;
* Não votarei em quem despreza a legalidade e, sobretudo, a ética;
* Não votarei em quem é boçal, preguiçoso, deixando de lado a formação continuada e propositiva (formação sem resultado é inócua e custa caro ao contribuinte). Espero, diante do dito acima, não ter riscado ninguém da lista... Kkkkk. Grande abraço!

05/02/24 - A reeleição, em El Salvador, de Bukele, chama atenção. Não por acaso o "ditador mais legal do mundo" - expressão usada por ele mesmo - chegou onde chegou. Só faz confirmar a teoria de Hannah Arendt que alertava para os ingredientes necessários para criar e engrossar o caldo de governos totalitários. Dentre eles, a instabilidade política, crise econômica, insegurança pública e inconformação social. Tal quadro, por um lado, derrete a credibilidade da população em relação ao Estado constituído e, por outro, alimenta as pretensões de figurinhas que levantam a asinha para formas não democráticas de governar. Vale lá, na América Central, vale aqui! Temos muito em comum, diga-se de passagem, triste "sina" das republiquetas latino-americanas. Na verdade, não um "destino", mas sim uma construção histórica que sempre privilegiou alguns poucos em detrimento da maioria. Lá e aqui, como tenho dito! El Salvador e Brasil são países onde o Estado jamais cumpriu o papel que dele se espera numa democracia. As instituições não são confiáveis, o crime organizado impregnou o tecido social e a "política" nem de perto tem o sentido que deveria ter. Pelo visto, enrustidos ou não, os ditadores ("legais" ou "raiz") seguirão fazendo história neste malfadado continente! Boa semana a todos!

05/02/24 - Emendas parlamentares... São os estados e municípios de pires na mão a pedirem esmolas para o Executivo federal, por exemplo. Já o Legislativo faz o "meio de campo" nesse jogo lamentável, vergonhoso e nada republicano. Quem perde? A população, para variar... É ela quem paga a conta da partida, deste verdadeiro espetáculo de horror. As emendas parlamentares são uma importante engrenagem neste estelionato vil e repugnante. Servem para chamar os holofotes em direção aos parlamentares que direcionam as verbas (como se os recursos fossem deles...), permitindo-lhes a manutenção dos currais eleitorais. Servem as emendas, também, como moeda de troca entre o Executivo (precisa de apoio - a qualquer custo - , para garantir a dita governabilidade) e o Legislativo (seus membros precisam dos recursos públicos para seguirem mamando nas tetas do Estado). Enquanto isso, o eleitor, embasbacado, colhe serviços públicos de péssima qualidade, quando não inexistentes. As emendas parlamentares, curiosa e ironicamente fazem lembrar "remendas" de um tecido apodrecido, ultrapassado, arcaico. Abraço nos corações verdadeiramente republicanos!

06/02/24 - Acabei de assistir a série Troia! Quem conhece a narrativa de Homero deve ter percebido algumas "coincidências" com nossa própria história. Por aqui, os cavalos de Troia, presentes de grego, são comuns! Lembremos apenas alguns mais recentes. A Constituição de 1988 é um deles! Dentro do cavalo, figurinhas conhecidas do status quo anterior. Reajeitaram-se, numa espécie de mimetismo oportunista, na "nova" realidade que então surgia. Afinal, eram "novos" tempos. O discurso da democracia soava como mais interessante e oportuno. Os ratos do período ditatorial, a maioria deles, apenas mudaram de roupa, porém jamais deixaram de sê-los. A Carta de 1988 - como sabemos - não passa de letra morta, em especial no que tange aos direitos sociais nela assegurados. Passados quase quarenta anos, continuamos sendo um arremedo de República, um faz de conta de democracia e um vergonhoso exemplo de péssima distribuição de renda. O sistema político-eleitoral é outro cavalo de Troia. Traz dentro dele "presentes" bem conhecidos, pois que - regra geral - são sempre os mesmos. Os coronéis apenas se "modernizaram", trocaram a pistola e o chicote pela poderosa caneta onde apõem suas rubricas nas emendas parlamentares, por exemplo. Seguem prostituindo, contudo, suas "filhas", as usando como moeda de troca com os próprios pares ou, se necessário, com aqueles que fazem da toga instrumento de poder. As ditas "reformas" (trabalhista, previdenciária, eleitoral, tributária, etc.) são outro cavalo! Quantos inimigos nela escondidos, não é mesmo? O álibi trazido (o criminoso sempre o tem) é o da modernização, do equilíbrio financeiro, da mudança do perfil etário... O resultado, contudo, no frigir dos ovos, é catastrófico, arrebentando a corda do lado de quem mais necessita. Troia tem muito a nos ensinar, sem dúvida! O que mais inquieta é sequer sabermos qual Helena defender...

06/02/24 - Qual é o tamanho do mosquito aedes aegypti? O mesmo da competência do Poder Público em criar estratégias preventivas e ostensivas para combatê-lo. É do tamanho da efetiva preocupação do Estado em proteger a população. Tem a dimensão do comprometimento da Administração Pública com quem a sustenta. O mesmo tamanho da seriedade e eficácia das políticas públicas voltadas à saúde e saneamento básico. Tem as medidas da qualidade do atendimento dispensado ao cidadão. Possui a extensão da qualidade do voto depositado na urna! Abraço.

07/02/24 - Não existe DEMOCRACIA sem boa DISTRIBUIÇÃO DE RENDA! Imprensa "livre" (onde?), voto espontâneo e universal (por aqui é obrigatório!), separação e equilíbrio entre os Poderes (no Brasil, apenas em tese), Constituição promulgada (a nossa é uma peça de ficção), por exemplo, são importantes, porém absolutamente insuficientes. Tais medidas não passam de cortina de fumaça, sem que haja efetiva distribuição da renda nacional. Como fazê-lo? Não há outro caminho senão pela qualidade da educação, política tributária responsável, investimento (com resultado!) nas áreas mais sensíveis (além da educação, já propositalmente destacada, na saúde, saneamento, segurança, transporte...). Urge, ainda, refazer o "pacto federativo", privilegiando os municípios (é onde a vida acontece!) e diminuindo significativamente o peso de Brasília. Passa, ainda, pelo fim das mamatas de uma elite de servidores públicos, especialmente encastelados no Judiciário. Distribuir renda, importante lembrar, é também romper com o histórico paternalismo populista, onde fica a impressão (só impressão!) de que o Estado "dá" dinheiro em forma das tão famosas "bolsas" e similares. Estas deveriam ter caráter excepcional, pontual, e não se perpetuarem, atendendo a fins eleitoreiros e criando dependência do eleitor em relação aos que fazem do mandato instrumento de perpetuação do poder. A distribuição de renda, salienta-se, não ocorre por decreto, mas resulta de uma caminhada, de um processo que, apesar de longo, precisa ter início. As chamadas "políticas afirmativas" e "dádivas" do Estado têm recaído sobre as costas de quem já não suporta o peso morto do ente público. Quem trabalha e produz neste país arca com o ônus, enquanto uma elite boçal, ignorante e insensível segue agarrada a seus privilégios históricos. Forte abraço!

08/02/24 - És um cidadão? Pense bem antes de responder. A cidadania não se restringe a cumprir com a obrigação de ir às urnas que, por sinal, jamais deveriam ser confundidas com latrinas, tamanha as cagadas nela depositadas. A cidadania vai muito além. Passa, por exemplo, pelo efetivo acompanhamento do trabalho feito (ou não) por aqueles em que votaste. Lembras quem são? Prefeito, vereador, governador, deputado estadual, presidente, deputado federal e senador? Sejas sincero... Provavelmente, não! No máximo, vem à memória teu voto para o Executivo. Pois é... Eis aqui o primeiro grande problema! Até porque é, principalmente, no Legislativo (Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Congresso Nacional) que, talvez, more o maior perigo. Importante que haja vigilância sobre o Parlamento, verdadeiro panóptico, sob risco do eleitor ser enganado, ludibriado... Acompanhe, cobre e fiscalize a atuação dos parlamentares. Observe se há coerência entre discurso e prática, se os "representantes" são, de fato, porta-vozes dos respectivos segmentos. Não permitas que a Casa do Povo sirva de palanque para fariseus (abrem as sessões com uma liturgia religiosa, olvidando ser o Estado laico) com seus discursos vazios, menções honrosas e intermináveis "questões de ordem", deixando de lado os reais interesses da coletividade. Jamais esqueças, cidadania não é algo dado, mas um valor a ser construído. Grande e fraternal abraço!

08/02/24 - Dona Gegê, mais um ano de vida, hein? Ela diz que são 28. Obviamente, não é verdade! Ano passado eram 33... A conta não fecha! Parabéns, minha amada mãe. És muito, mas muito especial. Te amo, bem sabes! Deus continue te abençoando, dando saúde, paz e sabedoria. Caso não seja demais, peço também que Ele te torne um pouquinho menos teimosa. Olha essa história de cortar a grama, lavar o pátio... O joelho que o diga... Kkkkk. Beijo no coração!

11/02/24 - Ontem estava assistindo uma entrevista com uma conhecida liderança partidária... Lá pelas tantas, afirmou - sem ficar sequer ruborizado (sério, acreditem!) - que a classe política no Brasil é o que há de mais precioso e honroso. Tamanha aberração só confirma a insanidade e falta de sensibilidade do sujeito! A frase deveria ser diferente: a classe política PRECISA ser algo precioso e honroso. Uma sociedade verdadeiramente democrática (não é nosso caso, obviamente) passa, necessária e obrigatoriamente, pela presença de uma política séria, confiável, alinhada com o interesse público, representativa dos vários segmentos da sociedade, aberta à formação e oxigenação de novas lideranças (neste país, as figurinhas fazem "carreira" na política, algumas delas há muito tempo sem ter a mínima noção acerca da vida real, do "chão de fábrica"). A boa política é o único caminho para construção de uma cidade/estado/país desenvolvida, onde a desigualdade social, e as mazelas que dela nascem, seja coisa do passado. Abração!

12/02/24 - Esses dias, li uma daquelas mensagens que viralizam na internet: "antigamente tínhamos medo do Brasil perder a copa, sendo que hoje o maior medo é perder o próprio país". Será? Como perder algo que jamais esteve nas nossas mãos? Algo que jamais foi, de fato, nosso? A história nos mostra que este gigante sempre pertenceu a um pequeno grupo. Uma elite estúpida que diuturnamente violenta nossa gente e insensivelmente assiste milhões de brasileiros e brasileiras seguirem à míngua, sem acesso a direitos básicos. O Brasil nunca nos pertenceu, não nos pertence e, se não fizermos alguma coisa, jamais nos pertencerá. Seguiremos, como tem sido de praxe, apenas reclamando, lambendo as feridas e - ao menos alguns - nos deixando levar pela política do pão e circo. Se bem que, ultimamente, nem esta tem funcionado, afinal já não somos o país do futebol, enquanto o Carnaval...

12/02/24 - Ingênua ou mentirosa, a fala (importância do contraditório e ampla defesa) do chefe de Estado no Brasil não condiz com a verdade! O ex-presidente, figurinha no mínimo questionável, é sem dúvida alguma a maior ameaça às pretensões de reeleição de quem hoje ocupa a cadeira tão cobiçada no Planalto. O STF, insistentemente e de forma suspeita (é inegável o loteamento político da Suprema Côrte, por meio da indicação de seus Ministros) vem buscando enterrar qualquer possibilidade de retorno do grupo apeado do poder pelo voto. O mérito aqui, importante dizer, não é se houve ou não a efetiva participação do ex-presidente nos chamados "atos golpistas" (como se toda a história deste país não fosse um grande "golpe"), mas sim chamar atenção para absoluta falta de independência dos Poderes. As iniciativas do STF estão íntima e coordenadamente associadas aos interesses do chefe do Executivo. Acreditar na mera "coincidência" soa como pueril, pois demonstra desconhecimento acerca de como funciona o Estado brasileiro. Como diz o velho, mas sábio, ditado: tudo farinha do mesmo saco! Abraço...

13/02/24 - O samba de Martinho da Vila, enredo da Unidos da Vila Isabel no Carnaval deste ano, traz a ideia central de que as crianças são a esperança de um mundo melhor. Apesar de simpática e "fofinha", a letra soa pueril e dissonante do que dizem a lógica e a razão. Como acreditar na capacidade das crianças brasileiras subverterem o atual status quo? Acredito muito mais, infelizmente, na prevalência da Lei de Murphy... A probabilidade da coisa dar errada e ficar ainda pior do que já está é muito grande! Que "criança" estamos formando por aqui? Regra geral, um ser individualista, preguiçoso, manhoso, procrastinador, nada dado ao esforço, avesso à leitura, egocêntrico, medroso, desatento à realidade, viciado em games e redes sociais, desobediente, insensível frente ao esforço dos pais em sustentá-lo... Acreditar, portanto, que essa criança salvará o planeta não parece razoável. Talvez, isso sim, caiba a ela lançar a pá de cal sobre o corpo cadavérico da sociedade que hoje está aí. Depositar nas crianças brasileiras de hoje a "salvação da pátria" do amanhã é uma grande furada, acredito. Quem sabe, mero subterfúgio das gerações anteriores (inclusive a minha), uma forma de seguir terceirizando nossas responsabilidades. Jogamos a culpa sobre os antepassados e a solução para as futuras gerações. Fácil, não é mesmo?

13/02/24 - Mais um ano letivo bate à porta! As semelhanças entre escolas privadas e públicas superam as diferenças, especialmente aquela que mais importa: qualidade de ensino. Infelizmente, a coisa vai de mal a pior... Sobram discursos e teorias de todo tipo, faltam ações efetivas capazes de reverterem o caos em que se transformou a educação. Como justificar que um aluno passe cerca de quinze anos nos bancos escolares e saia do Ensino Médio sem dominar minimamente as habilidades e competências esperadas? Pudera... O ambiente escolar, salvo raras e honrosas exceções, tem sido uma fábrica de imbecilização de nossas crianças e adolescentes. A escola, geralmente, não prepara para nada! Nem para a vida, nem para o mercado de trabalho (que faz parte da vida), nem tampouco para o sucesso nos exames nacionais e vestibulares das instituições reconhecidamente de qualidade. Quanto à "socialização", a escola não se mostra melhor do que a rua, com a desvantagem de onerar as famílias, muitas vezes já desfalecidas. O ensino neste país precisa ser séria e urgentemente repensado. Deve estar voltado aos desafios que o mundo impõe. A vida não é um faz-de-conta, um game onde podemos recomeçar cada vez que somos derrotados, matar e morrer sem consequência alguma. A escola precisa fomentar a autodisciplina, o compromisso, a responsabilidade, a ética, a leitura, a escrita, o cálculo, o raciocínio lógico, a razão crítica, o exercício da cidadania. Sim, a escola precisa "preparar" e, para isso, deve estar "preparada". Necessita de gestores competentes, focados em resultados, abertos à crítica construtiva. A escola precisa de professores qualificados, disciplinados e disciplinadores, pesquisadores, bem remunerados, com tempo suficiente (e pago!) para planejamento individual e coletivo, formação continuada... As famílias devem ser peça fundamental no processo ensino-aprendizagem, devendo ser tensionadas e responsabilizadas, cientes do papel legal e moral que possuem. Os educandos devem ser cobrados - obviamente, respeitando as idiossincrasias existentes -, exigidos, extraindo o inegável potencial que possuem. Basta de "coitadismo", de subterfúgios de toda espécie (alguns deles referendados por "laudos" duvidosos e questionáveis), por vezes, meros acobertadores da preguiça e procrastinação. A qualidade de ensino não pode ser fictícia, pautada em planilhas a serviço de interesses eleitoreiros, medida pelo percentual de "aprovados" e "reprovados". Absolutamente! A qualidade de ensino precisa ser real, preparando de maneira integral o sujeito. Passa pela acolhida, inclusão (não a farsa irresponsável hoje tão comum) e resultados obtidos. O indivíduo precisa sair melhor (muito melhor!) do que entrou, contribuindo na construção de uma sociedade menos bestializada, menos estúpida e consumista, menos egocêntrica e insensível. Bom ano letivo!

14/02/24 - "Orçamento secreto"! Somos mestres em se tratando de maracutaias e formas de "brincar" com dinheiro público. Por sinal, inegável contradição (no Brasil, esta prospera...): como pode ser "secreto" um recurso que é "público"? Verdadeira imoralidade! Entendo ser, não menor, uma ilegalidade, sob olhar omisso de um Judiciário preso a interesses, no mínimo, questionáveis. Orçamento secreto é sinônimo de bandidagem, malversação do dinheiro que pertence à população, inclusive aquela parcela que sequer tem o que comer. Trata-se, ainda, de um cabresto sobre o Executivo, refém (cúmplice!) do Legislativo. Moeda de troca entre malfeitores que, por meio de seus mandatos, fazem do Estado um balcão de negócios, onde perde a sociedade! Abraço...

14/02/24 - O Brasil pertence ao crime organizado! Este ocupa postos estratégicos em todos os Poderes, controla a maior parte dos presídios, sustenta o garimpo ilegal, grilagem e toda sorte de invasão de terras. O crime organizado domina os morros e ocupações irregulares nas áreas urbanas, abre e fecha estradas e pistas de pouso, decreta toque de recolher, autoriza ou não a entrada de veículos e pessoas em várias áreas da cidade, aplica a lei do silêncio, monopoliza a venda de gás, transporte irregular, tv a cabo e sinal de internet. Aplica a pena de morte, financia campanhas, banca milionário lobby junto aos parlamentares em todas as esferas. O crime organizado constrói e vende imóveis em áreas de preservação ambiental ou zonas de risco, patrocina advogados, corrompe agentes públicos, cerceia o direito de ir e vir, banca shows regados a álcool, drogas e prostituição. O crime organizado comercializa todo tipo de entorpecente e de armas, desprezando quaisquer limites territoriais. O crime organizado zomba da lei, aposta na impunidade e afasta, a qualquer custo, eventuais obstáculos. Custeia acadêmicos (o preço a pagar é alto!), mantém casas de apostas e lava dinheiro com facilidade. O crime organizado conta com um Estado desorganizado! O Brasil, de fato, pertence ao crime organizado... Grande abraço!

20/02/24 - Audi de luxo, no valor de trezentos e cinquenta mil reais... Queres um, "de graça"? Opa, perdão, de graça não, mas pago com dinheiro público... O que achas? Para ser agraciado basta pertencer à "cúpula" do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul! Simples assim... Como dar crédito a um Judiciário voltado ao próprio umbigo? Flagrante imoralidade, acobertada pela "legalidade" (quem faz as leis mesmo? quem as interpreta?). Como se o mero cumprimento de um processo licitatório questionável pudesse legitimar o que é ilegítimo. O que houve com a máxima da democracia, onde o poder emana do povo e em seu nome é exercido? Privilégios a um seleto grupo de servidores (sim, o desembargador - "juiz melhorado" - é um SERVIDOR PÚBLICO!!!!) vêm ao encontro da vontade popular? Entendo que não... Iniciativas insensíveis, inoportunas, vexatórias e irresponsáveis como essa só afastam, cada vez mais, a credibilidade nas instituições deste país. Abraço aos que ainda têm vergonha na cara!

24/02/24 - Mossoró! A fuga de dois presos perigosos da penitenciária de "segurança máxima" (imagina as de "segurança mínima"), no Rio Grande do Norte, é emblemática. Prova cabal da incompetência do Estado, a fuga revela ainda o conluio entre agentes públicos e o crime organizado. Importante ressaltar que não se trata de um caso isolado. Têm sido comum líderes de facções criminosas e a "elite" da bandidagem saírem, inclusive, pela porta da frente do sistema carcerário, sob o manto de decisões questionáveis (irresponsáveis) de magistrados. Perde a sociedade, cada vez mais refém da insegurança e desesperançosa quanto ao presente e futuro. Lamentável, porém não surpreendente. Abração a todos!

24/02/24 - "O Supremo tem controle sobre os demais Poderes". A frase dita pelo mais novo Ministro do STF é, no mínimo, pouco inteligente. Primeiro porque soa como prepotente e nada amistosa em relação ao Legislativo e Executivo. Até porque é este último que pari os mais altos membros da toga. Importante lembrar que, neste arremedo de República, o critério para compor os Tribunais Superiores não é o mérito, mas o apadrinhamento político. A frase é, ainda, uma espécie de ato falho, pois reveladora do egocentrismo do Judiciário. Juízes, a maioria, acreditam serem deuses, acima dos pobres mortais, esquecendo contudo que são estes que sustentam o Olimpo. Por fim, a afirmação explicita a fragilidade desta malfadada "democracia", onde o equilíbrio entre os Poderes passa de largo, em prejuízo do interesse público. Bom final de semana aos "descontrolados" deste país!

25/02/24 - A manifestação na capital paulista hoje, dia 25 de fevereiro de 2024, deixa claro que o país segue polarizado. Não surpreende, afinal as causas da divisão seguem presentes. Insegurança pública, caos na educação e saúde, espaços públicos em todas as esferas (municipal, estadual e federal) e Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) ocupados por agentes públicos que deixam a desejar quanto à ética, honestidade, competência, compromisso social. As reformas necessárias (tributária, previdenciária, política, etc.) seguem ou no plano do discurso ou foram mediocremente realizadas, quase sempre onerando - ainda mais - aqueles que carregam o Estado nas costas. O jogo do poder, que leva, estupidamente, muitos acreditarem existirem apenas dois lados (esquerda/direita), é retroalimentado pela incapacidade do Estado brasileiro em resolver os históricos gargalos socioeconômicos, problemas estes que nos lançam na vergonhosa lista dos países mais corruptos e desiguais do mundo. Enfim, um caldo que tende a engrossar, temperado pelo ódio e nenhuma disposição para o diálogo. A multidão que sai às ruas é, portanto, apenas a ponta de um perigoso iceberg, escancarando a putrefação de um Estado que, desde sempre, deu as costas para maioria da população. Semana abençoada a todos!

27/02/24 - Regulação e censura... Uma linha tênue separa as duas em se tratando de redes sociais. É preciso coibir notícias falsas e os inúmeros crimes praticados por meio da internet? Sem dúvida! Por outro lado, não se deve - em nome do combate ao mau uso das redes sociais, por exemplo - colocar qualquer espécie de mordaça à explanação de opiniões e ideias que não configurem crime! Criticar, ainda que duramente, o sistema eleitoral, pôr em dúvida a lisura da urna eletrônica, duvidar da competência e imparcialidade do Judiciário, desacreditar neste arremedo de Estado de Direito não configuram crime. A verdadeira democracia (não este faz-de-conta que foi enfiado goela abaixo) pressupõe liberdade de expressão, por mais incômoda que seja. O Estado não é inatacável. Da mesma forma, a Constituição. Esta é fruto de uma Assembleia Constituinte composta, na sua maior parte, pelos mesmos grupos que sempre cuspiram na cara dos brasileiros. Davam as cartas do jogo na Ditadura e antes dela. Seguem controlando o baralho viciado por cartas marcadas. Trata-se, portanto, de uma elite agarrada ao poder. Vez por outra, usa seus testas de ferro e laranjas, travestidos em "gente do povo", para engambelar a população. Temem perder as rédeas do jogo! Talvez por isso, as redes sociais a preocupam tanto... A regulação das redes sociais não deve servir-lhe de escudo e proteção. Grande abraço!

29/02/24 - A luta (tá bom, a tentativa de luta...) entre Bambam e Popó fez lembrar a figura do professor. O ex-brother, mal entrou no ringue, foi à lona. Já o professor é muito mais resistente, teima em entregar os pontos. Em comum, Bambam e o professor levam porrada de todo lado. Cruzado de direita, de esquerda, joelhada, cotovelada, cabeçada... Ambos não veem a hora do "refresco". O gongo é para o pugilista (fajuto) o que a sineta é para o professor: um breve instante para respirar e, talvez, seguir por mais alguns raudes. O que move o arremedo de boxeador são alguns milhões. O educador, por sua vez, é movido por um misto de teimosia e insanidade, quem sabe fruto da falta de visão após tantos murros. Para o Bambam, os holofotes, para o professor a indiferença. Quem diria que o mestre já foi o "bambambam" de outrora! Hoje é um quase nada, insignificante, invisível, maltratado e maltrapilho. Sobra-lhe não o cinturão de ouro, mas o contracheque minguado. Pobre professor! Abraço aos meus teimosos e insanos amigos...